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Atribuição analítica com o Customer Journey Analytics

Uma mulher usando um tablet, com um quadro sobreposto com botões de alternância do tipo de campanha e um gráfico de campanha de compra.
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Navegar pela intrincada rede de interações do cliente em uma jornada fragmentada e ter em conta a privacidade exige efetivamente muito mais do que rastrear e atribuir crédito de modo simplista e com base em regras.

Diversos fatores estão se unindo para definir o que será o futuro da atribuição. Devido à tendência irreversível em direção ao aumento da privacidade dos dados dos usuários, o uso de abordagens que priorizem tal privacidade se torna uma necessidade fundamental. Nesse sentido, é necessário dar preferência às estratégias voltadas a dados primários, gerenciar estritamente os consentimentos e adotar tecnologias que aumentem a privacidade e técnicas de medição, como a modelagem de mix de marketing.

O que é atribuição analítica?

A atribuição analítica avalia e atribui valor ou crédito a cada ponto de contato de marketing encontrado ao longo da jornada do cliente a fim de entender sua contribuição específica para alcançar um resultado empresarial desejado, como uma conversão, um cliente potencial ou aumento de receita. O objetivo é identificar a influência e quantificar o impacto de cada email lido, vídeo assistido ou relatório baixado.

Mudanças na atribuição analítica

À medida que a atribuição analítica evolui para enfrentar novos obstáculos, como o aumento dos regulamentos de privacidade dos dados e a fragmentação cada vez maior das jornadas do cliente, sua capacidade de fornecer insights profundos também avança. A atribuição moderna, especialmente quando viabilizada por aprendizado de máquina e modelos estatísticos sólidos, não se limita meramente a atribuir crédito a eventos específicos e sim busca entender o impacto incremental preciso de cada ponto de contato. Esse entendimento mais profundo revela vantagens estratégicas significativas: fomenta oportunidades de personalização mais eficazes ao revelar os fatores que geram conversão, melhora o retorno do investimento (ROI) em marketing ao identificar os canais e as táticas com melhor desempenho, orienta o desenvolvimento de produtos ao destacar os recursos que os clientes valorizam e fornece evidências baseadas em dados necessárias para justificar para as partes interessadas os gastos com marketing.

Modelagem da atribuição analítica

Ícones representando variáveis a serem consideradas ao escolher um modelo de atribuição.
A atribuição analítica se baseia em estruturas de modelagem para atribuir sistematicamente crédito ou valor às várias interações na jornada do cliente. O objetivo fundamental é quantificar a influência de pontos de contato como emails, visualizações de vídeo, anúncios de exibição ou downloads de conteúdo no caminho para a conversão. Esses modelos fornecem maneiras estruturadas de interpretar dados de interação complexos, mas variam significativamente em como são abordados. Em geral, os modelos de atribuição se enquadram em duas categorias principais: modelos de fonte única (ou contato único) e modelos de várias fontes (ou multicontato).

Modelos de atribuição de fonte única

Os modelos de atribuição de fonte única representam o modo mais simples de atribuição. Esses modelos identificam e atribuem o crédito por uma conversão a um único ponto de contato específico na jornada do comprador. Embora limitados em escopo, eles podem ajudar a analisar os estágios do funil e são úteis ao lidar com jornadas relativamente curtas e simples dos clientes.

Atribuição de primeiro contato

Nesse modelo, todo o crédito é dado à primeira interação rastreável do cliente com a marca.

  • Prós: a atribuição de primeiro contato é inestimável para entender quais canais ou campanhas são mais eficazes para gerar a percepção inicial e atrair novos clientes potenciais para o funil.
  • Contras: sua principal desvantagem é que ignora completamente todas as interações subsequentes e, portanto, desvaloriza possivelmente os canais que desempenham papéis cruciais no que diz respeito a estimular clientes potenciais ou fechar negócios mais tarde na jornada. Além disso, identificar com precisão o “primeiro contato” real é cada vez mais difícil devido a fatores como o uso de vários dispositivos, práticas de exclusão de cookies e restrições de privacidade. Ciclos de vendas que excedem 90 dias também podem tornar esse modelo menos eficaz, pois o ponto de contato inicial pode ficar fora das típicas janelas de rastreamento.

Atribuição de último contato (ou último clique)

Por outro lado, esse modelo atribui 100% do crédito à interação final do cliente antes da conversão.

  • Prós: a atribuição de último contato é útil para identificar os canais ou táticas mais eficazes para gerar ação imediata e finalizar a conversão.
  • Contras: assim como o modelo de primeiro contato, esse modelo tem um foco limitado e desconsidera a influência de todos os pontos de contato anteriores que podem ter preparado o cliente ou gerado interesse ao longo do tempo.

Modelos de atribuição de várias fontes (atribuição multicontato)

Ao reconhecer as limitações das abordagens de contato único, a modelagem da atribuição multicontato visa distribuir o crédito entre os vários pontos de contato que o comprador encontra durante a sua jornada. Em geral, esses modelos são considerados mais precisos e realistas para jornadas não lineares porque reconhecem que várias interações costumam contribuir para uma decisão de conversão final. No entanto, o principal desafio é determinar com precisão a contribuição específica de cada canal, especialmente ao incorporar influências de canais offline ou efeitos de valor de marca, que podem ser difíceis ou impossíveis de quantificar de modo direto. Vários modelos multicontato tentam resolver de diferentes maneiras esse quebra-cabeça.

Atribuição linear

Esse modelo adota a abordagem multicontato mais direta, atribuindo peso igual a cada ponto de contato rastreado na jornada do cliente.

  • Prós: reconhece várias interações.
  • Contras: assume que todos os pontos de contato têm a mesma influência, o que raramente é verdade. Por exemplo, esse modelo não diferencia entre uma breve olhada nas redes sociais e uma demonstração aprofundada do produto.

Atribuição de decaimento temporal

Esse modelo atribui crédito a vários pontos de contato, mas atribui mais peso às interações que ocorrem mais perto do momento da conversão.

  • Prós: reflete a intuição de que as interações mais próximas do ponto de decisão podem ter uma influência mais substancial.
  • Contras: pode subestimar sistematicamente atividades cruciais no estágio inicial e no topo do funil, como construção da marca ou geração inicial de clientes potenciais que ocorrem muito antes da conversão final. Além disso, a taxa de decaimento específica (a rapidez com que o crédito diminui com o passar do tempo) pode ser arbitrária ou baseada em padrões de software que podem não corresponder com a duração do ciclo de vendas de uma empresa específica.

Atribuição baseada em posição (em forma de U)

Esse modelo atribui crédito significativo (por exemplo, 40% cada) tanto ao primeiro ponto de contato ou contato inicial quanto ao último ponto de contato ou interação antes da conversão. O crédito restante (nesse caso, 20%) é distribuído uniformemente entre os pontos de contato intermediários.

  • Prós: enfatiza a importância de iniciar o relacionamento com o cliente e fechar o negócio.
  • Contras: assume com certeza que o primeiro e o último contato são sempre os mais críticos, o que possivelmente diminui o valor de importantes interações no meio do funil que estimulam o cliente potencial ou geram consideração.

Atribuição em forma de W

Esse modelo atribui crédito significativo (por exemplo, 30% cada) a três etapas principais: o primeiro contato, o ponto de contato que gerou o cliente potencial e o ponto de contato associado à criação da oportunidade. O crédito restante (nesse caso, 10%) é distribuído entre outras interações.

  • Prós: destaca os estágios fundamentais em um funil de compra típico.
  • Contras: atribui relativamente pouco peso às interações que ocorrem após o estágio de oportunidade, mas que ainda podem influenciar o processo final de tomada de decisão.
Modelo
Como o crédito é atribuído
Prós
Contras
Melhor caso de uso
Primeiro contato
100% para a primeira interação rastreada.
Útil para entender os fatores que impulsionam a percepção no topo do funil.
Ignora todas as interações subsequentes; difícil de rastrear com precisão. Pode não ser eficaz para ciclos de vendas longos.
Medir campanhas de percepção da marca e entender os canais iniciais de conquista de clientes.
Último contato
100% para a interação final antes da conversão.
Útil para identificar o que impulsiona a ação ou conversão imediata.
Ignora todas as interações anteriores e os efeitos de pré-ativação.
Entender os gatilhos de conversão e otimizar as táticas do fundo do funil.
Linear
O crédito é distribuído igualmente por todos os pontos de contato rastreados.
Abordagem multicontato simples; reconhece várias interações.
Assume que todos os contatos são igualmente importantes, o que raramente é verdade.
Fornecer uma visão geral básica de todos os canais envolvidos em jornadas relativamente simples quando se parte do pressuposto de que os pontos de contato têm peso semelhante.
Decaimento temporal
Atribui mais crédito para pontos de contato mais próximos do momento da conversão.
Reflete que os pontos de contato mais próximos da tomada de decisão exercem mais influência sobre a conversão.
Pode subestimar as interações iniciais ou do topo do funil. As taxas de decaimento padrão podem não ser adequadas para ciclos de negócios.
Ciclos de vendas curtos; compreensão do impacto das atividades de estímulo mais próximas da conversão.
Baseado em posição (em forma de U)
Atribui crédito elevado (por exemplo, 40% cada) para o primeiro e último contato, com o restante distribuído uniformemente.
Valoriza tanto o início da jornada quanto as interações finais.
Assume que o primeiro e o último contato são os mais importantes; subestima os contatos do meio do funil.
Empresas nas quais as primeiras e últimas interações são consideradas as mais críticas.
Em forma de W
Atribui crédito elevado (por exemplo, 30% cada) para o primeiro contato, a criação do cliente potencial e a criação da oportunidade.
Destaca as etapas principais do funil que costumam influenciar compras de alto valor e B2B.
Atribui pouco peso aos contatos após a criação da oportunidade. Mais complexo de implementar.
Ciclos de vendas mais longos com estágios distintos de cliente potencial e oportunidade; marketing B2B.

Como escolher o modelo certo de atribuição baseado em regras

É crucial entender que esses modelos baseados em regras servem como diretrizes e não são imposições estritas. Muitas plataformas de análise permitem que os usuários personalizem ou criem modelos de atribuição baseados em regras que se adaptam a necessidades empresariais específicas. A seleção de um modelo apropriado, ou combinação de modelos, depende bastante de vários fatores:

  • Ciclo de vendas e complexidade dos pontos de contato. Empresas com ciclos de vendas curtos e poucas interações com o cliente podem considerar adequados modelos mais simples e de fonte única. Por outro lado, ciclos mais longos com vários pontos de contato em vários canais costumam exigir abordagens multicontato mais sofisticadas.
  • Objetivos de negócios e estratégia de canal. Nesse caso, a seleção do modelo é influenciada pelo objetivo principal a ser medido (por exemplo, gerar percepção ou impulsionar vendas imediatas) e os canais que recebem o maior investimento (como topo do funil versus fundo do funil). Por exemplo, um modelo em forma de W, que reconhece etapas de tomada de decisão, pode ser mais apropriado do que um modelo simples linear ou em forma de U se um orçamento significativo for alocado para atividades do meio do funil que geram alto impacto, como conferências.
  • Mix de canais online versus offline. Quando uma parte significativa das interações com o cliente ocorre offline (como por meio de anúncios impressos, visitas à loja ou centrais de atendimento), o rastreamento desses pontos de contato apresenta desafios inerentes no caso de modelos de atribuição puramente digitais. Para ajudar a explicar essas lacunas, pode ser necessário adaptar modelos ou considerar métodos complementares, como integrar dados offline agregados sempre que possível ou utilizar abordagens estatísticas mais amplas, como a modelagem de mix de marketing.
  • Recursos de software. Diferentes ferramentas de análise oferecem vários modelos integrados e opções de personalização. É essencial entender as capacidades e limitações da plataforma de software escolhida, incluindo configurações padrão como taxas de decaimento temporal. Algumas plataformas dão prioridade a oferecer uma ampla variedade de modelos para atender a diversos casos de uso. Elas reconhecem, desse modo, que diferentes usuários dentro de uma organização, como analistas digitais, compradores de mídia e profissionais de marketing B2B, podem ter diferentes necessidades de atribuição.

Técnicas de atribuição avançadas

Embora os modelos de atribuição baseados em regras forneçam um ponto de partida, as limitações inerentes a tais modelos costumam impedir que profissionais de marketing obtenham os insights profundos e precisos necessários para navegar em jornadas complexas do cliente. A natureza arbitrária dos modelos de contato único e as suposições simplistas dos modelos multicontato básicos não conseguem capturar o impacto sutil de cada interação. As organizações devem adotar metodologias de atribuição avançadas, viabilizadas cada vez mais por rigor estatístico, aprendizado de máquina (ML) e inteligência artificial (IA), para compreender mais profundamente a eficácia do marketing.

Modelagem de mix de marketing

A modelagem de mix de marketing (MMM) consiste em uma técnica estatística que analisa dados agregados ao longo do tempo, que costuma incluir despesas de marketing em vários canais (como TV, rádio, publicidade impressa, publicidade digital e redes sociais), dados sobre vendas ou conversão e fatores externos como sazonalidade, tendências econômicas, atividades competitivas e clima. Esses pontos de dados são agregados com o objetivo de estimar a contribuição incremental de cada insumo de marketing com respeito aos principais indicadores de desempenho (KPIs). A MMM oferece conformidade estrita com a privacidade dos dados e uma visão integral do desempenho de marketing.

Benefícios da MMM

Os benefícios da modelagem de mix de marketing são:

  • Privacidade: ao operar com dados agregados em vez de rastrear usuários individuais, a MMM não depende dos cookies de terceiros e cumpre corretamente com os requisitos modernos de privacidade.
  • Escopo integral: incorpora naturalmente canais de marketing online e offline, bem como fatores não relacionados a marketing que podem influenciar os resultados, o que proporciona uma visão abrangente dos fatores que impulsionam o desempenho.
  • Insights estratégicos: a MMM oferece resultados inestimáveis para o planejamento estratégico, incluindo estimativas de ROI específicas para um determinado canal, curvas de resposta (que mostram como o ROI varia de acordo com os níveis de gastos), recomendações de alocação de orçamento e recursos de previsão para cenários hipotéticos.
  • Escalabilidade: a MMM pode ser adaptada para empresas de vários portes e setores.

Limitações da MMM

A MMM tradicional era muito criticada antigamente. Em geral, ela era vista principalmente como um método correlacional, ou seja, podia identificar relações entre variáveis, mas tinha dificuldade em provar a causalidade de maneira definitiva. A MMM também podia consumir muitos recursos para sua criação e manutenção, o que exigia quantidades significativas de dados históricos (geralmente dois anos ou mais) e um esforço substancial na coleta, limpeza e preparação dos dados. Além disso, a falta de transparência tornava esses modelos sistemas opacos, como as “caixas-pretas”. Do mesmo modo, devido a que as diferentes especificações de modelo podiam se ajustar igualmente bem aos dados históricos, mas produzir estimativas de ROI ou recomendações de otimização conflitantes, era difícil escolher o melhor plano de ação.

No entanto, as abordagens modernas de MMM, muitas vezes aprimoradas pelo aprendizado de máquina, visam cada vez mais superar esses desafios antigos ao melhorar a transparência, refinar os recursos de inferência causal e oferecer insights mais dinâmicos.

IA e aprendizado de máquina

A IA e o aprendizado de máquina são poderosos facilitadores da atribuição avançada.

  • Sofisticação do modelo. Os algoritmos do aprendizado de máquina podem lidar com os grandes e complexos conjuntos de dados típicos do marketing moderno. Esses algoritmos podem capturar relações não lineares complexas e efeitos de interações que podem não ser percebidos por modelos mais simples, além disso, também podem automatizar partes do processo de criação e análise de modelos.
  • Poder preditivo e prescritivo. As plataformas impulsionadas por IA não se limitam apenas à análise histórica e podem gerar previsões de desempenho futuro, fornecer recomendações para otimização do orçamento e identificar oportunidades ou riscos emergentes.
  • Ressalva importante. Embora a IA e o aprendizado de máquina melhorem os recursos analíticos, é fundamental que essas técnicas sejam aplicadas dentro de uma estrutura causal sólida. Usar o aprendizado de máquina apenas para obter precisão preditiva, sem considerar estruturas causais, pode levar a modelos que identificam correlações errôneas e resultam em decisões falhas. O pensamento causal rigoroso continua sendo essencial.

A adoção dessas técnicas avançadas significa uma evolução significativa na atribuição analítica. Ela exige investimento em novas ferramentas e infraestrutura de dados, além de uma mudança nas capacidades e na mentalidade da organização. As equipes precisam desenvolver ou adquirir habilidades em modelagem estatística, design experimental e raciocínio causal. A colaboração entre funções e equipes de marketing, de ciência de dados e, possivelmente, equipes financeiras torna-se fundamental para criar, validar e agir com base nos insights gerados por essas abordagens mais sofisticadas.

Como escolher uma plataforma de atribuição

As plataformas de análise avançada são o motor da atribuição moderna, automatizando cálculos complexos, integrando dados de fontes distintas e fornecendo as interfaces necessárias para obter insights acionáveis. Ao avaliar possíveis ferramentas, plataformas ou soluções mais amplas de análise de atribuição da jornada do cliente, as organizações não devem se limitar apenas aos recursos superficiais, elas devem avaliar uma variedade de recursos essenciais.

  • Flexibilidade e sofisticação do modelo. A plataforma deve ser compatível com diversas abordagens de modelagem de atribuição padrão (como primeiro contato, último contato, linear, decaimento temporal e baseada em posição) para atender a diferentes necessidades analíticas. Técnicas de atribuição avançadas, como modelagem de mix de marketing, permitem obter insights mais detalhados. A capacidade de criar modelos personalizados adaptados à lógica de negócios específica também é muito valiosa.
  • Integração de dados abrangente. O verdadeiro poder de uma plataforma está em combinar dados de todos os tipos de canais de marketing e interação com o cliente (mídia paga, própria e obtida) nos ambientes online e offline. Procure uma ampla variedade de integrações pré-criadas com tecnologias de marketing padrão (por exemplo, CRMs como Salesforce, plataformas de anúncios como Google Ads e provedores de serviços de email) e APIs robustas para conexões personalizadas.
  • Recursos de IA e aprendizado de máquina. Visando melhorar a análise, as principais plataformas estão incorporando cada vez mais IA e aprendizado de máquina. Esse processo pode variar de potencializar modelos de atribuição algorítmica a fornecer análises preditivas (que podem ajudar a estimar resultados, prever taxas de abandono de clientes etc.) e recomendações prescritivas (por exemplo, sugerir mudanças no orçamento para otimização).
“Entender como esses recursos avançados podem ser usados em sua empresa pode ser complexo. Quer ver como eles podem ser aplicados no seu caso? Conheça as soluções personalizadas.”
  • Suporte omnicanal. Para empresas com atividade significativa entre canais, a plataforma deve ter recursos sólidos para atribuição de marketing omnicanal. Entre eles, recursos para resolução robusta de identidades entre dispositivos, que vinculam comportamentos online com interações offline (como dados da central de atendimento ou de compras na loja) e fornecem uma visão unificada da jornada do cliente em todos os pontos de contato.
  • Conformidade com a privacidade e a governança de dados. As plataformas devem ter recursos compatíveis com os requisitos de conformidade relativos à privacidade, como ferramentas para gerenciar o consentimento do usuário e cumprir com regulamentos como o GDPR e a CCPA. Um fator importante que também pode ser levado em consideração é o suporte a técnicas que melhoram a privacidade, como o rastreamento do lado do servidor.
  • Relatórios, visualização e usabilidade. Para que os dados tenham um valor real, devem ser compreendidos e utilizados para tomar medidas. Avalie se as funcionalidades relativas a relatórios e painéis da plataforma oferecem clareza, são intuitivas e permitem visualizar dados complexos de modo eficaz. Embora muitas vezes seja útil ter certa experiência em análise de dados, os profissionais de marketing devem poder usar as plataformas com facilidade, sem necessidade de um conhecimento profundo.
  • Suporte do fornecedor, experiência e comunidade. Avalie a disponibilidade de serviços profissionais, suporte técnico, documentação completa, recursos de treinamento e uma comunidade de usuários ativa, pois podem ser essenciais para implementar e maximizar com sucesso o valor de uma plataforma de atribuição avançada.
  • Revisão e adaptação contínuas. A atribuição analítica não é uma configuração que se faz uma única vez. As estratégias de marketing evoluem, novos canais surgem e o comportamento do cliente muda. Portanto, os modelos e as configurações de atribuição devem ser revisados e ajustados regularmente (por exemplo, a cada trimestre) para garantir que continuem sendo sempre relevantes e precisos.

O Customer Journey Analytics pode ajudar com a atribuição analítica

O Customer Journey Analytics melhora a atribuição porque permite definir a atribuição além da mídia paga, o que possibilita aplicar aos modelos de atribuição qualquer dimensão, métrica, canal ou evento. Além disso, permite comparar modelos de atribuição, avaliar o desempenho do canal de marketing em segmentos personalizados e oferece grande flexibilidade de dados relacionada à atribuição. Por exemplo, com o Customer Journey Analytics, você pode atribuir uma conversão não apenas aos cliques em anúncios, mas também ao engajamento com conteúdo específico do site, às interações com um chatbot de suporte ou à participação em um webinário, tudo na mesma estrutura analítica unificada. Portanto, é possível ter uma visão real da influência de toda a jornada do cliente. O Customer Journey Analytics também unifica dados de sites, aplicativos para dispositivos móveis, sistemas de CRM, sistemas de ponto de venda e até mesmo assistentes de voz. Os dados de todos esses canais são fundamentais para essa abordagem abrangente.